Situado em Galegos Santa Maria, localidade onde se situam os mais famosos oleiros, esta estrutura balnear comunitária terá funcionado até ao século II.d.c.. O Balneário do Castro da Pena Grande é um monumento que servia para banhos de vapor, durante a Idade do Ferro e princípio da Romanização. Aqui encontra-se uma área com estrutura de habitação de um castro do início da romanização. Encontra-se, igualmente, um importante monumento, descoberto já na década de 1970, achados que revelando, também, os primeiros vestígios do mais bem preservado monumento do género e que permitiu, após as escavações, identificar este tipo de construção como sendo um balneário, provavelmente relacionado com cultos religiosos. Desde a sua descoberta foram realizadas várias intervenções, a última em 2006, com a recuperação do balneário, incluindo a colocação de um passadiço, limpeza de cantaria. O átrio constitui um recinto de planta aproximadamente quadrangular, com tanque retangular, associado a uma pia, situada no ângulo anterior esquerdo, onde caía água corrente que era trazida da nascente por uma conduta, escoando para o exterior por um esgoto situado no lado direito do átrio, junto à entrada. A antecâmara mostra um pórtico com entrada de arco redondo, amparado por dois esteios laterais, dois corridos bancos, um de cada lado do seu interior. No fundo deste pequeno compartimento ergue-se a estela que separa da câmara com que comunica através de uma pequena abertura que apresenta um bloco transversal de reforço e, com rasgos na zona central para apoio das mãos, facilitando a entrada. A câmara formava uma verdadeira estufa de planta retangular, com cobertura em duas águas. O forno comunica com a câmara por uma entrada larga. Está classificado como Monumento Nacional desde 1986.